segunda-feira, maio 28, 2007

Karel Poborsky

Eu a falar do Poborsky e ele a anunciar a retirada.

O jogador mais internacional do seu país. Um dos mais virtuosos extremos direitos. Um craque.

És grande Karel Poborsky.

4 comentários:

Anónimo disse...

Pena eu não conseguir fazer esta cena no meu Museu Virtual do Futebol. Pois tenho também uma lista de blogs só de bola que costuma visitar. Esta informática dá cabo de mim.

Miguel

João Pedro disse...

E o pior é quando comentas no post errado:)

Isso de por blogs de lado não tem nada que saber. Um dia destes vens a minha casa ou eu à tua e meto-te essa merda a funcionar.

Anónimo disse...

Pois, enganei-me no post, ai esta minha moleirinha.... ehehehehe

Miguel

Miguel Barros disse...

Em relação ao post anterior (eheheheh, desta vez não me enganei) tens toda a razão quando dizes que a dupla Berger/Poborsky podia ter feito miséria no meio campo do benfas. Não fez no teu benfas mas fez na selecção checa. Ainda me lembro muito bem do brilhante Euro 1996 (realizado em Inglaterra) que a Rep.Checa fez. Chegou à final de uma forma surpreendente e só perdeu a taça para a Alemanha graças a um golo de ouro de Oliver Bierhof. Tive pena, pois com a eliminação de Portugal (curiosamente aos pés dos cehcos, e com o célebre golo de chapéu do Poborsky ao Baía) torci para o checos até ao fim. Pelo trajecto deles mereciam de facto ter saido da terra "dos bifes" com a taça na mão.
E o meu jogador favorito dessa célebre equipa checa era também o Patrick Berger. Pena é que só brilhou nesse euro, depois desapareceu. Depois da competição assinou pelo Liverpool onde não foi muito feliz, aliás como o Poborsky que tb foi infeliz na aventura em Inglaterra, ao serviço do Man.Utd.
Mas essa mitica equipa checa não deu a conhecer ao mundo apenas o Poborsky e o Berger, pois dela sairam outros grandiosos jogadores como o guarda-redes Petr Kouba (o antecessor de Petr Cech na baliza da selecção), os defesas Latal (lateral direito), Rada e Suchoparek (centrais), os médios Bejbl (que após o euro se transferiu para o Atl.Madrid) e Vladimir Smicer, e a maior de todas as estrelas um senhor chamado Pavel Nevded.
Era uma equipa do caraças.
Do Berger lembro-me que foi ele quem marcou o golo da Rep. Checa na final, e que jogou heroicamente a semi-final contra a França com 40 graus de febre!!!
Penso que esta magnifica equipa relançou o futebol checo para a ribalta onde está hoje com jogadores como Cech, Milan Baros (um dos meus pontas-de-lança preferidos da actualidade), o "gigante" Jan Koller, Jankulovsky e o astro Thomas Rosiky. A Rep. Checa encantou, sem dúvida, o mundo no Euro 1996, e voltou a fazê-lo no euro 2004, onde para mim foi a equipa que melhor futebol praticou e merecia ter jogado a final com Portugal. E que bela final teria sido. Mas a fraca Grácia, a tal selecção do anti-jogo, acabou por estagar a festa.
Pena foi a Rep. Checa ter realizado uma pobre campanha no último Mundial. E eu que antes do Alemanha 2006 apontei os checos como possíveis... campeões do Mundo. O futebol é danado... eheheheheh.